sábado, 3 de janeiro de 2015

o amor visto da ponte, de Osmir Camilo, Wagner Vieira e Patrícia Fonseca























o amor é a própria ponte
é meio e entremeio
o vazio e o cheio
frente e verso
:
filia, eros e ágape
no toque, na carícia, na ternura e na malícia
em cima ou debaixo da ponte
na nobreza ou na pobreza
:
é na ponta dos dedos que mora o amor

(Bianca Velloso)
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o livro revisita a filosofia: Aristóteles, Assis Andrade, Santo Agostinho... E traça seu próprio caminho.

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À flor da carne

Estou no olho da rua.
Falando sozinho e beijando
o brilho da lua.

Quem manda na minha boca
é a sua.

(Wagner Vieira)

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Com a poesia que você me deu
Faço um aviãozinho de papel
E saio voando atrás

(Patrícia Fonseca)

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A vida é uma rosa
(flor & espinho)

Em todo dia cabe poesia
Do nascer do sol ao raiar do dia.
Alma armadura, corpo terrestre
Flor é rasteira, estrela é celeste.

Todo dia é dia de canção
Natureza, mistério. Criador, criação.
Louva-a-Deus, Joaninha, Juriti, Borboleta.
Dinossauro, Peixe, Asteroide, Avião.

Todo dia é dia de silêncio.
É caminhando que se faz o caminho.
A saudade é um colibri dourado
E o futuro é um sabiá sozinho.

Toda manhã escreve um destino.
Sonho vale a pena se é verdadeiro.
Cabeças ao vento, pés no caminho
Razão em segundo, coração primeiro.

(Osmir Camilo)

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