Poesia Cotidiana
terça-feira, 2 de maio de 2017
agora
o nó aperta
a garganta, o peito, a hora
agora
o desejo já não pulsa
nem há pulso
agora
não há espera
nem demora
agora
o nada e o tudo
o luto
agora
a vida foi embora
agora
(Bianca Velloso)
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